Através de dois procedimentos específicos, conhecidos como Tireoplastia e Glotoplastia é possível, cirurgicamente, alterar a tensão das pregas vocais e ajustar o tom da voz do(a) paciente, tornando-o mais grave ou agudo de acordo com a necessidade observada.
Ambos os procedimentos são cirurgias muito seguras, que não deixam cicatrizes perceptíveis, com tempo de internação menor que 24 horas e oferecem excelentes resultados.
Também realizada através da Tireoplastia, para pacientes com voz alterada devido a complicações nas pregas vocais (paralisia de pregas vocais)
A voz define muito nossa identidade e, durante o processo de transição, para a mulher trans se sentir completa, a feminização de sua voz pode ser indicada. Isso dará maior qualidade de vida e satisfação pessoal, além de ajudar muito na sua integração social e profissional.
Sugere-se que a abordagem para feminização vocal deve ser feita no início do processo de redesignação sexual para obter os melhores resultados. Mulheres trans com menos de 30 anos, em desacordo com seu sexo biológico desde a infância, respondem melhor a tratamentos para feminizar a voz, ao contrário daquelas que iniciam mais tarde o processo de redesignação sexual.
O objetivo da cirurgia de feminização da voz, realizada através da Glotoplastia, é aumentar a frequência fundamental em mulheres transgêneros, tendo em vista que a frequência fundamental ou pitch em mulheres cisgêneros é em torno de 220Hz e nos homens cisgêneros é 120Hz.
Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná, mestrado e doutorado em Medicina (Clínica Cirúrgica) também pela UFPR;
Médico otorrinolaringologista do Hospital de Clínicas da UFPR e do Hospital Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia – IPO;
Professor Adjunto de Otorrinolaringologia da UFPR;
Professor Titular do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, Especialização em Programa Fellowship de Otorrinolaringologia Unidade de Pós-Graduação da Uningá – Centro Universitário Ingá em Curitiba;
Preceptor da Residência Médica em Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da UFPR.
Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Cirurgia Otorrinolaringológica. Laringologista com treinamento em microcirurgia de laringe e cirurgias do arcabouço laríngeo (Tireoplastias). Especialista em Gestão de Serviços de Saúde. Perito Judicial.
Existem 4 formas de realizar a tireoplastia, cada uma indicada para um fim. Todas elas são feitas através de uma pequena incisão do pescoço, onde são realizadas alterações nas cartilagens que compõem a laringe para se chegar no efeito desejado.
Não é uma cirurgia irreversível e caso o paciente não fique satisfeito com o tom de voz obtido, após algum tempo ele pode voltar a fazer o procedimento.
Duração do Procedimento
Aproximadamente 60 a 90 minutos
Através da Glotoplastia, é realizada a sutura da parte anterior das pregas vocais, diminuindo a área de vibração. Com isso a voz fica mais aguda e feminina.
É realizada com anestesia geral e por via intraoral ou seja não deixa cicatriz no pescoço.
Duração do Procedimento
Aproximadamente 60 a 90 minutos
Tipo de Anestesia
Realizada com anestesia geral
Depoimento de uma mulher trans que realizou a
glotoplastia com o objetivo de feminilizar voz
Depoimento de um paciente homem que fez a tireoplastia com o intuito de engrossar sua voz
A tireoplastia deixa uma pequena cicatriz no pescoço mas que fica praticamente imperceptível. A glotoplastia não deixa cicatrzies visíveis.
Existem pessoas que possuem um tom de voz muito diferente de como gostariam, e isso chega a afetar muito suas relações interpessoais.
Fazer o procedimento de modulação da voz é muito importante para a autoestima. Por isso, o Dr. Guilherme Catani, entende o poder de transformação de cirurgias como a tireoplastia e a glotoplastia, com a possibilidade de contribuir para que as pessoas com queixas da voz pudessem se reconhecer ao falar.
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